Região de Campinas registra aumento nos atendimentos de doenças crônicas
Foram mais de 235 mil casos atendidos em 2024, 15% a mais do que em 2023. Batizado de ‘Fevereiro Roxo’, mês é voltado para conscientização de lúpus, fi...
Foram mais de 235 mil casos atendidos em 2024, 15% a mais do que em 2023. Batizado de ‘Fevereiro Roxo’, mês é voltado para conscientização de lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Fevereiro Roxo: mês é voltado para conscientização do lúpus, fibromialgia e Alzheimer A região de Campinas registrou aumento de 15% no número de atendimentos de pacientes com doenças crônicas. Foram registrados 203.119 casos em 2023 e 235.418 mil 2024 de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Fevereiro roxo Para ampliar a informação sobre os cuidados com a saúde e as doenças crônicas, o mês de fevereiro foi batizado com a cor roxa por entidades médicas. O objetivo é conscientizar sobre o lúpus, fibromialgia e o Alzheimer, doenças crônicas consideradas silenciosas e de progressão gradual. “A ideia da cronicidade não é uma ideia para estigmatizar, mas para proteger. Para você ter um entendimento de que você está em uma condição que ela [a doença], de uma certa forma, faz parte de você, mas que muitas vezes ela tem um tratamento que vai otimizar a qualidade de vida”, afirma o médico reumatologista Alisson Puglisei em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo. Doenças e sintomas O lúpus é uma doença autoimune que faz com que a pessoa produza mais anticorpos que o necessário. Eles passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Já a fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. O Alzheimer é uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Entre os principais sintomas estão a perda de memória e a confusão mental. Com o passar do tempo, o Alzheimer interfere no comportamento e na personalidade da pessoa. 'Fevereiro Roxo' para conscientização do lúpus, da fibromialgia e do Mal de Alzheimer Douglas Santos/SES-AM Vivências Dona Maria de Lourdes tem 99 anos e foi diagnosticada com Alzheimer há duas décadas. Ela contou desde então com o apoio de familiares, como a filha Virgínia Serrano. “Comecei a perceber algumas diferenças de comportamento, de esquecimento, meio confuso, então com algumas atitudes que não eram normais dela. Comecei a estranhar, então eu busquei informação para fazer um diagnóstico neurologista e com geriatra”, informa Virgínia Serrano sobre o processo de diagnóstico da própria mãe. A aposentada Helena Ferrari tem convivido com o lúpus desde os 38 anos. Hoje, ela tem 77. “Uma vez por ano estou atrás do [acompanhamento médico] do lúpus. A cada seis meses, passo em um cardiologista e essas coisas”, informa sobre a rotina para acompanhamento da doença crônica. Com o avanço da idade, a doença prejudicou a visão. Mas além do acompanhamento médico, ela contou com o apoio dos filhos para se manter firme. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas